Declarações de Gonzalo Vecina sobre Suspensão de Jogo
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ToggleEm entrevista à CNN nesta segunda-feira (6), o ex-presidente e fundador da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gonzalo Vecina, afirmou que a agência apenas cumpriu uma regra jurídica ao suspender a partida entre Brasil e Argentina neste domingo (5).
Vecina explica que a Anvisa não é responsável por criar as regras; estas são definidas em conjunto por três ministérios. “A Anvisa executa políticas de proteção da saúde do povo brasileiro. Essa decisão foi tomada por três ministérios, tem uma portaria publicada, e houve uma reunião com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) na sexta-feira para explicar exatamente o que ia acontecer,” disse.
Além da suspensão do jogo, segundo o ex-presidente da Anvisa, as consequências poderiam ter sido muito piores, pois, do ponto de vista legal, qualquer pessoa que entra ilegalmente no país deve ser deportada, enfrentando ainda consequências criminais. “Esses jogadores não poderiam mais entrar no Brasil durante algum tempo. Acho até que o Brasil foi elegante na disposição de não deportá-los,” concluiu.
Interrupção da Anvisa
A agência reguladora interrompeu a partida, que era válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, minutos após o início, devido ao fato de quatro jogadores argentinos terem descumprido a quarentena imposta pelo governo brasileiro em resposta à pandemia da Covid-19.
Os jogadores Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero ingressaram irregularmente no país ao negarem que estiveram anteriormente no Reino Unido, onde todos jogam no Campeonato Inglês.
A Anvisa já havia notificado a Associação Argentina de Futebol (AFA) de que os atletas não poderiam deixar o hotel onde a delegação estava concentrada, mas todos se dirigiram ao estádio. Vale destacar que três dos jogadores iniciaram a partida como titulares.
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