Sabella estava internado desde o fim de novembro, em Buenos Aires, devido a uma insuficiência cardíaca
Alejandro Sabella, então técnico da Seleção Argentina, durante a Copa do Mundo de 2014 no Brasil Foto: Action Images / Jason Cairnduff
Fabrício Julião* e Leonardo Lopes*, da CNN, em São Paulo
08/12/2020 às 19:56
Morreu nesta terça-feira (8) o treinador de futebol Alejandro Sabella, aos 66 anos. A informação foi confirmada pela CNN Rádio Argentina. Sabella estava internado desde o fim de novembro, em Buenos Aires, devido a uma insuficiência cardíaca.
Sabella comandou Lionel Messi e companhia na campanha que levou a Argentina à final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. A Argentina não chegava a uma final da competição desde 1990. Apesar de grande atuação de Messi, o país sul-americano acabou derrotado pela Alemanha no torneio daquele ano.
Há duas semanas, o maior símbolo do futebol argentino, Diego Maradona, morreu em razão de uma parada cardiorrespiratória. Ele comandou a Argentina na Copa do Mundo de 2010. Sabella foi hospitalizado um dia depois, no pronto-socorro de uma clínica em Buenos Aires. Segundo relatos de familiares à agência EFE, o falecimento de Maradona “afetou muito” o ex-treinador.
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, lamentou, pelas redes sociais, a morte de Alejandro Sabella.
“Alejandro Sabella foi um homem com dignidade, convicções e princípios, e assim se mostrou em campo como jogador e como treinador”, escreveu o presidente. “Hoje um verdadeiro mestre do futebol partiu. Minhas condolências à sua família e entes queridos”, completou Fernández.
A AFA (Asociación del Fútbol Argentino) confirmou a morte do ex-treinador pelo Twitter. “A AFA , por meio de seu Presidente Claudio Tapia, lamenta profundamente a morte de Alejandro Sabella, ex-técnico do Argentina. Enviamos um abraço caloroso à família e aos entes queridos”, publicou.
A CONMEBOL, por meio de sua conta oficial da Libertadores, e a Seleção Argentina também lamentaram a morte do argentino nas redes sociais.
Sabella construiu sólida carreira como treinador de futebol no Estudiantes, antes de chegar à seleção argentina. O clube lamentou a morte do comandante da Libertadores de 2009. “Adeus, professor! Você é a estrela que escolhemos e que orgulhosamente teremos no peito. Obrigado por tantos ensinamentos e por seu legado”. “Descanse em paz, a Família ‘Pincha’ vai se lembrar de você para sempre”, acrescentou.
*Sob supervisão de Guilherme Venaglia
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